Eu estava andando na rua, com o meu lacinho preferido preso aos meus cabelos. Eu estava esperando o meu ônibus que por acaso, demorava séculos para passar, a chuva estava grossa mas naquele momento eu nao estava nem a sentindo, eu chorava desesperadamente como uma criança que perdeu sua boneca favorita. Mas na verdade, nem eu sabia o que estava acontecendo ali. Eu queria chegar em casa me deitar, e chorar, chorar até que acabariam minhas lágrimas, foi ai que meu ônibus passou, quando entrei no ônibus, meio suja, chorando. Derrepente, como em um susto, uma voz calma e linda digamos de passagem, falou aos meus ouvidos.
- Menina? menina? você está bem? você está bem? fale algo, eu estou com medo.
Eu mal conseguia pensar naquele momento, nem olhar, nem responder.
e ele repitiu.
- Menina, por favor. me responda algo. ele tentou a lingua dos mudos, ele escreveu.
e isso me fez rir, e responder.
- Calma, eu estou bem. na verdade, o que você tem a ver com isso? me deixe em paz, eu não estou com humor pra conversas.
E ele falou.
- Desculpe, mas você está e fazendo descobrir, o que amor a 1º vista, eu te observo todos os dias, você está sempre triste e sózinha, e isso me dá medo, você é linda. Por favor não chore mas, na verdade. eu tenho uma coisa que comprei pra você, a ums dias.
Eu me assustei, ele nem me conhecia, eu nao conheçia ele, olhei pra ele. quando me deu coragem, ele estava me olhando nos olhos, os olhos dele eram pretos, com os cabelos lisos, deslizando sobre o lindo rosto dele, rosto com traços de criança, com traços lindos. Ele tinha a pele quente, ao contrário de mim. Foi nessa hora que ele tirou, um lacinho lindo, e novo. e me disse,
- é, achei a tua cara quando vi. você gostou?
balançei a cabeça.
- Me deixe colocar, me deixe co- colocar.
Eu estava nervosa, e ele tambem. ele tirou o meu laço, limpou minhas lágrimas, me deu o seu casaco, e colocou o meu laço de novo. e disse
- Desculpe, agora eu tenho que ir. Só te peço um favor, não chore.
eu fiquei ali, sem saber o que fazer, correr atrás dele, eu nao sabia o que fazer, quando fechei os olhos e os abri, ele não estava mas lá, eu não sabia se aqulilo tudo era um sonho, uma viajem da minha cabeça, mas o laço vermelho com bolinhas brancas que ele me dera, estava lá. o Seu numero estava dentro do laço, eu o liguei a cobrar rapidamente, e ele disse.
- Desculpa, eu não posso atender agora, mas se for a menina do laço vermelho que eu lhe dera, eu estou sempre naquele mesmo ônibus, naquele mesma hora.
terça-feira, 10 de março de 2009
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